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Oito cidades recebem espetáculos e ações formativas da 2ª Bienal Criança

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Com programação gratuita entre 19 de abril e 31 de maio de 2023, em equipamentos culturais, praças, escolas, comunidades quilombolas, aldeias indígenas e espaços culturais periféricos, a 2ª Bienal Criança é parte integrante da VII Bienal Internacional de Dança do Ceará – De Par em Par.

Um panorama da produção para e com crianças, com espetáculos e ações formativas, enfatizando a dança como vetor de inclusão e acessibilidade, promovendo a pluralidade e a diversidade sociocultural. É o que acontecerá na 2ª Bienal Criança, parte integrante da VII Bienal Internacional de Dança do Ceará – De Par em Parentre 19 de abril e 31 de maio em oito cidades do estado. Apresentada pelo Ministério da Cultura e o Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura,a Bienal Criança terá toda a programação com acesso gratuito.

No Dia dos Povos Indígenas, 19 de abril, a Bienal Criança terá o lançamento oficial da edição na Escola ITA-ARA, na Aldeia Indígena Pitaguary – Monguba, em Pacatuba, com uma programação artística e cultural a partir das 18 horas. A abertura oficial será no dia 28 de abril, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, com solenidade e espetáculo.

Nos dias 19 e 24 de abril as atividades serão voltadas para comunidades do município de Pacatuba. Entre 28 de abril e 07 de maio a programação irá se estender entre Fortaleza, São Gonçalo do Amarante, Paracuru, Trairi, Tururu, Itapipoca e Sobral. Entre 08 e 31 de maio vão acontecer oficinas e apresentações de “My (petit) Pogo”, uma coprodução da Cie. R.A.M.a (FR), da Bienal de Dança e da Carnaúba Criações (BR), coreografada pelo francês Fabrice Ramalingom. Essa ação, que será em Fortaleza, Sobral, Trairi e Maracanaú, conta com o financiamento da Secretaria Estadual de Cultura do Ceará, através do XII Edital de Incentivo às Artes.

Do palco às ruas, de aldeias indígenas a salas de aula, bailarinos, coreógrafos e professores de dança, do Brasil e de outros países vão estar em espetáculos ou ações formativas – a exemplo dos “Percursos de Criação”, uma ação já histórica na trajetória da Bienal de Dança – promovendo intercâmbio entre coreógrafos convidados e companhias de dança, artistas e projetos sociais, em processos formativos e criação de trabalhos artísticos.

Para o público, a Bienal Criança proporcionará momentos lúdicos, distendendo e alargando o tempo próprio da Infância: em sua atenção que é plural, sensível, em travessias e experiências, possibilitando gestos que possam abrir-se ao riso e ao pensar coletivamente, vivenciando o processo artístico como estímulo ao conhecimento, leituras singulares do mundo e da realidade, instigando a imaginação ea criatividade. Daí o foco da Bienal Criança. Ou seja, não sobre a criança, mas com ela, em seu processo de fruição, de jogo, de sensações, considerando a acessibilidade, os aspectos ético, estético, poético, político, corporal, comunicacional, econômico e social. Por isso, uma Bienal inédita, em movimento com as políticas afirmativas e com a corporeidade infantil, em sua diversidade e perspectiva de vida.

2ª BIENAL CRIANÇA EM NÚMEROS

Serão mais de 90 atividades, entre espetáculos, performances, residências artísticas, percursos de criação, visitas guiadas, oficinas e palestras. São mais de 100 profissionais da dança envolvidos nas atividades da 2ª Bienal Criança nas seis cidades. O público estimado é de 15.000 pessoas.

ESPETÁCULOS

A 2ª Bienal Criança leva algumas atrações a mais de uma cidade. Uma delas é a Focus Cia de Dança, do Rio de Janeiro, que apresenta “Bichos Dançantes” nos dias 28 e 29 de abril, às 15h, no Cineteatro São Luiz, com o patrocínio da Petrobras, e a Bienal leva também para São Gonçalo do Amarante, Paracuru e Trairi. Entre os convidados internacionais estão duas companhias francesas, a Cie. R.A.M.a, com “My (petit) Pogo”, e a Cie. Käfig, com o espetáculo “Agwa” que é um dos grandes sucessos internacionais.

Do Brasil, além da Focus Cia de Dança, a Bienal Criança apresenta diversas companhias, grupos e artistas, como Companhia de Danças de Diadema (SP) com apoio da Funarte, Caleidos Cia de Dança (SP), Cia Prisma de Artes, Pavilhão da Magnólia, CorpoMudança – companhia do Instituto Katiana Pena -, Clarice Lima, Gerson Moreno, Paracuru Cia de Dança, Teatro Máquina, Rosa Primo, Luís Alexandre, Vidança, Cia CLE, Maria Epinefrina e Wellington Fonseca, grupo Dona Zefinha, Silvia Moura, Vila das Artes, AABB Comunidade e aldeia do povo indígena Pitaguary. E mais, Escola de Dança de Paracuru, Comunidade Quilombola Água Preta, Escola Municipal de Dança de São Gonçalo do Amarante e Instituto Katiana Pena participando de Residências Artísticas e Percursos de Criação.

O evento conta ainda com a colaboração artístico-pedagógica de artistas renomados do Brasil e exterior, tais como Fabrice Ramalingom, Isabel Marques, Andréia Pires, Ernesto Gadelha, Jorge Garcia e Valéry Castan, com uma residência de formação sobre audiodescrição.

Em Fortaleza, a programação estará em locais como Cineteatro São Luiz, Rede Cuca (Jangurussu, Mondubim, Barra, José Walter, Pici), Vila das Artes, Centro Cultural Bom Jardim, Praia dos Crush, Instituto Katiana Pena, Vidança e escolas. No interior, além fazer-se presente em equipamentos e praças, como Centro Cultural Companhia de Dança (Paracuru), Sobrado da Abolição (Pacatuba), CRAS ABC Sede (São Gonçalo do Amarante), Teatro Municipal de Itapipoca, Theatro São João (Sobral) e Mercado de Trairi, estará também em escolas e territórios indígenas. A programação detalhada poderá ser conferida no site www.bienadedanca.com e no Instagram @bienaodedanca

Fonte: Assessoria de Imprensa

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