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Curiosidades sobre as gaivotas: Sinal divino no conclave

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Enquanto os olhos do mundo inteiro se voltam para o céu de Roma, uma cena silenciosa toca os corações mais atentos: gaivotas brancas repousam ao lado da chaminé da Capela Sistina, onde os cardeais estão reunidos em oração e discernimento para escolher o novo Sucessor de Pedro. O Conclave de 2025 ainda está em curso, e não há, até o momento, sinais visíveis da eleição. Mas há sinais invisíveis que falam aos que creem.

Essas aves simples e comuns, que muitos poderiam ignorar, tornaram-se — com o seu voo e sua quietude — uma metáfora viva da própria Igreja. Não são pombas, é verdade. Mas o Espírito Santo, que sopra onde quer e como quer, também não se prende às expectativas humanas. Não foram os sinais grandiosos que guiaram os Magos até Belém, mas uma estrela humilde no céu. Não foi a força de exércitos que firmou a cruz, mas o silêncio de um Cordeiro que se entregou.

As gaivotas não voam sem vento. Dependem dele para alçar voo, para atravessar oceanos, para se manter firmes no céu. Assim também é a Igreja: só se mantém viva e em movimento quando impulsionada pelo Vento do Espírito Santo. Nenhuma estratégia humana, por mais inteligente que seja, pode substituí-lo.

Essas mesmas aves bebem de águas doces e salgadas. Elas sobrevivem no mar e no continente. A Igreja, Corpo Místico de Cristo, vive entre os contrastes do mundo. Está com os pobres e entre os sábios, nas periferias e nos palácios, junto aos feridos e aos que foram chamados à santidade. Ela sacia-se nas lágrimas dos povos e oferece, como Mãe, a água viva que jorra do lado aberto do Salvador.

As gaivotas são também fiéis a um único parceiro. Escolhem um só para toda a vida. Esse detalhe natural expressa, com precisão, o que a Igreja é: uma Esposa fiel. Não se divide, não trai, não muda de Esposo. A Igreja é de Cristo. Vive para Ele, por Ele e com Ele. O Papa, seja quem for, não é o centro: é o Vigário. A Cabeça é e sempre será o próprio Cristo.

Por fim, essas aves são comunicativas. Estão entre as espécies mais sonoras do mundo animal. E a Igreja também é assim: sua missão é anunciar. Fala ao mundo com a Palavra eterna do Evangelho. Faz-se entender em todas as línguas. Interpreta os tempos. E mesmo em silêncio, comunica. Como agora — quando um punhado de homens vestidos de vermelho se encontra recolhido, em silêncio e oração, para discernir quem será aquele que há de confirmar os irmãos na fé.

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As gaivotas, pois, não são um sinal de banalidade. Não anunciam divisão. Não representam o profano. Ao contrário: mostram que Deus se serve dos pequenos e dos simples para confundir os sábios. Elas nos ensinam que é possível voar alto — mas só quando se é guiado pelo Vento.

Que neste tempo de Conclave, antes mesmo que suba qualquer fumaça, nós saibamos escutar os sinais do Alto. E que, como gaivotas sobre o telhado da Igreja, possamos aprender a esperar, a confiar e a crer: o Espírito Santo está agindo.

FM Dom Bosco — Faz parte da minha vida.

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