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Grito dos Excluídos leva quase 2 mil pessoas às ruas da periferia de Fortaleza

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O ato chegou à sua 22ª edição e percorreu as ruas do Jangurussú na manhã desta quarta-feira (07) 

Na manhã desta quarta-feira, (07), cerca de 2 mil pessoas participaram do 22º Grito dos Excluídos. Com o tema “Vida em primeiro lugar” e o lema “Este sistema é insuportável: exclui, degrada e mata”, saúde, vida, dignidade, acesso à água e mais direitos foram os motes principais desta edição.

O ato, que passou pelas ruas do Mondubim, Jangurussú e São Cristóvão, foi organizado pela Conferência Nacional dos bispos do Brasil (CNBB) e as Pastorais Sociais da Arquidiocese de Fortaleza.

“Nós estamos focalizando este ano dois aspectos, duas problemáticas fundamentais para a saúde do povo: o problema do direito à água potável, água sadia para poder viver e ser usada na alimentação, e o aspecto da saúde preventiva, que consiste no saneamento básico”, explicou o coordenador das Pastorais sociais de Fortaleza, Pe. Luís Sartorel.

Durante as três paradas no trajeto, temas como exclusão dos trabalhadores que reciclam o lixo, extermínio da juventude, profetismo e sinais de vida foram debatidos pelos participantes. Outra característica do Grito deste ano foi o protesto contra o presidente da república Michel Temer. Aos gritos de “Fora, Temer” e “Não vai ter golpe”, os manifestantes pregaram o respeito à democracia e a saída de Michel.

O ato teve início na escola Delma Hermínia da Silva Pereira, na Avenida Perimetral, seguiu pelas ruas da comunidade do Jangurussú, passando pelo Cuca, e teve encerramento na Capela Santa Clara, no Conjunto Almirante Tamandaré.

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