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Ações realizadas pelo projeto ‘No Clima da Caatinga’ minimizam impactos da falta de água no semiárido nordestino

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O Dia Mundial da Água é celebrado anualmente no dia 22 de março com o objetivo de conscientizar a humanidade de que a Água que, até pouco tempo, parecia um bem permanente, gratuito e inesgotável, se encontra ameaçada e em risco. No Brasil se tem uma região que conhece bem a importância desse bem natural é o semiárido nordestino. Com iniciativas que buscam diminuir os impactos da falta de água para a população do semiárido, o projeto “No Clima da Caatinga”, realizado pela Associação Caatinga com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, já realizou a distribuição de 88 cisternas de placas e cinco sistemas bioágua, promovendo adaptação à semiaridez da região e a melhoria na qualidade de vida das pessoas que vivem na Reserva Natural Serra das Almas, localizada entre as cidades de Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI).

A média anual de chuva no semiárido nordestino é de 650 mm, quantidade pequena, porém suficiente para abastecer as famílias no período de seca, se for devidamente armazenada. Um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável realizado pelo “No Clima da Caatinga” é contribuir com a segurança hídrica para os moradores do semiárido. O coordenador geral da Associação Caatinga, Daniel Fernandes, conta que pequenas ações podem impactar no desenvolvimento da região. “Nosso maior objetivo é tornar a vida dessas pessoas mais digna, e estamos conseguindo com a realização de ações com foco nas tecnologias sociais e proteção de florestas para promover o desenvolvimento sustentável na Caatinga”, comenta o coordenador.

A cisterna de placa melhora a qualidade de vida das famílias e minimiza os efeitos produzidos pela seca. Cada cisterna armazena até 16 mil litros de água, o que é suficiente para suprir as necessidades de uma família de cinco pessoas por oito meses. “Já cheguei muitas vezes a convidar meu marido para procurar um lugar que tenha mais água, que seja mais fácil para a gente, mas aí Deus é tão bom que mostrou essas pessoas no meu caminho. Esse projeto é maravilhoso, trouxe essa linda cisterna cheia d’água para mim”, comenta a moradora da região, Elisabete de Sousa.

Já o Sistema de Bioágua tem a capacidade de filtrar até 500 litros da água usada em casa. O processo acontece por meio de mecanismos que retiram os resíduos sólidos do líquido. A água que sobra é reaproveitada e destinada à irrigação de hortas, plantações e jardins. Para a agricultora Antônia Núbia, o sistema transformou a vida da sua família. “Antes do sistema, a nossa água do banho se acumulava no quintal, criando lama e juntando mosquitos. Com o sistema, a gente passou a aproveitar melhor a água. Ganhamos muito com isso, porque agora utilizamos a água para irrigar nossas plantas”. A agricultora comenta ainda que com o sucesso do sistema em sua casa, muitos moradores decidiram participar da iniciativa. “Depois que eles conheceram o resultado, viram a sua importância”, finaliza Antônia.

A população do semiárido entende a importância de preservar, aproveitar e reaproveitar o líquido mais precioso do planeta. Para saber mais do projeto “No Clima da Caatinga” e suas histórias, basta acessar o site: /www.noclimadacaatinga.org.br.

Sobre o “No Clima da Caatinga”

O projeto “No Clima da Caatinga” é uma iniciativa patrocinada pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. O projeto tem a finalidade de buscar a diminuição dos efeitos potencializadores do aquecimento global por meio da conservação do semiárido, a partir do desenvolvimento de um modelo integrado de conservação da Caatinga. Na atual etapa, que terá a duração de três anos, o projeto, que atua no semiárido nordestino desde 2011, vai promover ações que vão desde a restauração florestal até a distribuição de tecnologias sociais de convivência com o semiárido e adaptação às mudanças climáticas.

Sobre a Associação Caatinga

A Associação Caatinga é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, cuja missão é promover a conservação das terras, florestas e águas da Caatinga para garantir a permanência de todas as suas formas de vida. Desde 1998 atua na proteção da Caatinga e fomento ao desenvolvimento local sustentável, incrementando a resiliência de comunidades rurais à semiaridez e aos efeitos do aquecimento global.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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