Saúde
Cirurgia robótica garante mais precisão e menor tempo de recuperação para pacientes com câncer de próstata, diz especialista
Mês escolhido para conscientizar sobre o câncer de próstata, Novembro Azul traz o alerta à população masculina, principalmente após os 45 anos, sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença e, sobretudo, traz à tona o debate sobre o cuidado integral com a saúde masculina que envolve o abandono de estigmas e de tabus relacionados ao acompanhamento médico.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença é o tipo de câncer mais incidente na população masculina em todas as regiões do país, excetuando-se os tumores de pele não melanoma. No Brasil, estimam-se 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025. No Ceará, serão pelo menos 3.120 novos casos para o mesmo período. Atualmente, o câncer de próstata é a segunda causa de óbito por câncer na população masculina. Dados do sistema de informações sobre mortalidade do Ministério da Saúde revelam que, em 2023, ocorreram 17.093 óbitos em decorrência da doença, o que significa 47 mortes por dia.
Quando descoberto precocemente, a cura do câncer de próstata pode ocorrer em cerca de 90% a 95% dos casos em seu estágio inicial. Idade, maus hábitos alimentares, obesidade, sobrepeso, predisposição genética e tabagismo estão entre os principais fatores que podem contribuir para o surgimento do câncer de próstata.
Segundo o urologista da Rede ICC, Gabriel Oliveira, apesar de muitos homens não apresentarem sintomas logo no início, esse tipo de câncer pode evoluir e se tornar grave. “Por isso, é fundamental buscar o diagnóstico e o tratamento adequado o quanto antes. Entre os tratamentos disponíveis, a prostatectomia robótica tem se destacado como técnica padrão, sendo mais benéfica, segura e eficaz”, afirma o especialista.
Pioneira em técnicas avançadas e tratamentos de alta tecnologia na área oncológica, a Rede ICC Ceará foi a primeira instituição do Norte e Nordeste a ofertar, desde outubro de 2024, o procedimento para pacientes do SUS, consolidando seu papel de vanguarda no tratamento oncológico no Brasil e reforçando seu compromisso com a defesa dos direitos dos pacientes com câncer. A iniciativa representou um salto qualitativo no tratamento de câncer nas regiões Norte e Nordeste.
A instituição dispõe ainda de um Centro de Formação em Cirurgia Robótica, com todos os recursos necessários para o sucesso dos procedimentos, e que se destaca ainda pela capacitação contínua de médicos em diversas outras especialidades cirúrgicas, como urologia, ginecologia, cirurgia torácica, cirurgia de cabeça e pescoço, e cirurgia abdominal, além de fortalecer o intercâmbio de conhecimento com outras instituições de ensino no Brasil e no mundo.
Considerada uma das maiores inovações tecnológicas na medicina moderna, a cirurgia robótica apresenta vantagens importantes em relação às técnicas tradicionais, sendo um procedimento mais preciso e menos invasivo, permitindo alto desempenho em procedimentos de ressecção de tumores, e aumentando as chances de cura de pacientes oncológicos, uma vez que reduz o tempo de duração dos procedimentos, facilita a manipulação de áreas de difícil acesso, minimiza efeitos colaterais, como menor sangramento, redução da necessidade de transfusões, menos tempo de internação, e principalmente, melhores resultados em termos de preservação da continência urinária e da função sexual. Esses desfechos impactam diretamente na qualidade de vida do paciente, fator essencial para a adesão ao tratamento.
Para Alberto Fiúza, diretor administrativo da Rede ICC Saúde, a adoção dessa tecnologia “representa não apenas uma melhoria técnica, mas um avanço no cuidado centrado no paciente”.
Referência internacional no cuidado oncológico há mais de 80 anos, a Rede ICC une os avanços das inovações tecnológicas na saúde e o que há de mais moderno na medicina, ao cuidado integral, humanizado e com foco nos pacientes, pautando sua atuação em benefício de todos eles e da sociedade, trabalhando para mitigar determinantes sociais que causam assimetrias assistenciais.
*Fonte e imagem de capa: Rede ICC
